Dívida Pública sobe para R$ 7,61 tri em abril de 2025, aponta Tesouro Nacional.
Dívida Pública bate R$ 7,6 trilhões em abril de 2025. Saiba quais tipos de títulos ganharam espaço, como está o prazo médio da dívida e a participação estrangeira.do post.


Situação da Dívida Pública Federal em Abril de 2025: Entenda os Números
A Dívida Pública Federal (DPF) registrou um aumento de 1,44% no mês de abril de 2025, alcançando um total de R$ 7,616 trilhões, segundo informações do Tesouro Nacional divulgadas em 28 de maio. Em março, o valor era de R$ 7,508 trilhões.
Crescimento impulsionado por juros e emissão líquida
Esse aumento se deve, principalmente, à correção de juros, que somou R$ 68,33 bilhões no mês, e a uma emissão líquida de R$ 39,98 bilhões. A DPF engloba tanto a dívida interna quanto a externa.
Composição da Dívida: interna e externa
A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) subiu 1,55% e totalizou R$ 7,310 trilhões em abril. Já a Dívida Pública Federal externa (DPFe) caiu 1,10%, somando R$ 306,13 bilhões.
Perfil dos títulos: Selic ganha espaço
Com a taxa Selic em 14,75% ao ano, aumentou a participação dos títulos atrelados a ela, que passaram de 46,38% em março para 47,30% em abril. O Plano Anual de Financiamento (PAF) 2025 prevê uma participação entre 48% e 52% para esses papéis.
Os títulos prefixados reduziram sua fatia de 21,51% para 20,23%, dentro da faixa prevista entre 19% e 23%. Já os títulos indexados à inflação cresceram de 28,01% para 28,46%, próximo ao teto da meta estipulada pelo PAF (24% a 28%).
Por outro lado, os papéis cambiais caíram levemente, passando de 4,11% para 4,01%, dentro da meta de 3% a 7%.
Vencimentos e prazos: estabilidade com leve melhora
O percentual da dívida com vencimento nos próximos 12 meses caiu de 18,70% para 17,92%. Já o prazo médio da dívida aumentou, passando de 4,12 anos para 4,17 anos, dentro do intervalo de 3,8 a 4,2 anos previsto para 2025.
O custo médio da DPF nos últimos 12 meses recuou de 11,70% ao ano para 11,62% ao ano.
Investidores: estrangeiros aumentam participação
A participação dos investidores estrangeiros na DPMFi cresceu levemente, passando de 9,62% para 9,72%, totalizando R$ 710,77 bilhões em abril.
As instituições financeiras seguem liderando com 30,26% do total, apesar da queda frente aos 30,47% em março. Os fundos de investimento aumentaram sua participação de 21,47% para 22,08%, enquanto a Previdência caiu para 23,86% e as seguradoras para 3,82%.
Colchão da dívida: reserva em alta
O colchão da dívida, que é a reserva de liquidez usada para garantir os pagamentos aos investidores, encerrou abril com R$ 904,41 bilhões, um aumento de 4,05% sobre março. Esse valor cobre 8,57 meses de vencimentos, bem acima do mínimo prudencial de 3 meses estabelecido pelo Tesouro.
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